Livro “História de ninar para garotas rebeldes – 100 fábulas
sobre mulheres extraordinárias” traz histórias de mulheres reais para
inspirar meninas
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As princesas são personagens imprescindíveis nos contos de
fadas e que povoam o imaginário infantil – especialmente das meninas. Mas em
uma época de empoderamento feminino e de discussões de igualdade de gênero, é
importante mostrar para as meninas que elas podem ser muito mais do que
princesas. Aliás, elas podem ser o que quiserem.
O livro “História de ninar para garotas rebeldes – 100
fábulas sobre mulheres extraordinárias” (eu pessoalmente adorei o título)
desafia as pequenas – e as mães das pequenas – a saírem um pouco da lógica dos
contos de fadas e se inspirarem em mulheres reais, muito mais fantásticas do
que várias princesas por aí. Como o próprio título diz, o livro traz 100
histórias sobre mulheres reais, do passado e do presente, contadas no estilo
dos contos de fadas – muitas até começam com o conhecido “era uma vez”.
Entre as personagens escolhidas para inspirar as meninas,
estão a pintora Frida Kahlo, a rainha
Elizabeth I, a tenista Serena Williams, a motociclista Ashley Fiolek, a escritora Isabel Allende, a roqueira Joan Jett, e
a cientista Margaret Hamilton. O livro fez tanto sucesso que teve
seu segundo volume lançado recentemente, recheado de personagens como a cantora
Beyoncé, a jogadora Marta e a escritora J.K. Rowling.
O livro é uma verdade coleção de personagens diferentes,
experiências de vida diversas e histórias realmente inspiradoras. A ideia é que a história dessas
mulheres fortes e determinadas inspirem as meninas a sonharem alto, confiando
em sua própria força, e acreditando que podem mudar o mundo. Para completar a
obra, o livro foi ilustrado por 60 artistas mulheres do mundo inteiro.
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Uma questão de gênero
O objetivo das escritoras italianas Elena Favilli e Francesca Cavallo é cercar as
meninas de modelos femininos reais para ajuda-las se tornar mais confiantes e
ter objetivos maiores. Afinal, até nos livros infantis as mulheres tem sido
sub-representadas. Uma pesquisa realizada pela Universidade do Estado da
Flórida em 2011 apontou que, de quase seis mil livros ilustrados publicados
entre 1900 e 2000, apenas 7,5% mostraram personagens do sexo feminino como
protagonistas.
“Se todas as crianças lerem que as
princesas têm que esperar serem salvas pelo príncipe, então a mensagem que elas
aprendem é que mulheres não são tão valiosas quanto homens, que não somos
iguais”, declarou Favilli.
O primeiro volume do livro se tornou o mais vendido na Itália pela sétima semana
seguida e foi traduzido para 22 idiomas no primeiro ano. Sua continuação com certeza vai alcançar os mesmos números impressionantes e talvez inspire as autoras a escreverem um terceiro livro. Histórias de mulheres fantásticas para contar é o que não falta!
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Termino o post com um trecho do prefácio – maravilhoso – do livro:
“Para as garotas rebeldes de todo o mundo:
sonhe grande
mire distante
lute com bravura
e, na dúvida, lembre-se:
você está certa
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