Livro do mês: Matilda

Este livro  - que inspirou o clássico filme infantil - conta a história de uma menina muito especial e apaixonada pela leitura

Divulgação - Editora Martins Fontes

Matilda é uma menina extremamente inteligente e criativa, mas que por uma dessas ironias do destino, nasceu em uma casa onde todos são fúteis, detestam ler, passam o tempo assistindo televisão e tentando dar o golpe nos outros, e não valorizam nem um pouco a inteligência. Apesar das adversidades da vida, logo cedo a menina aprende a driblar seus problemas e, com criatividade e coragem, vai descobrindo seu próprio caminho e sua própria força.

Negligenciada pelos pais, Matilda aprende a ler sozinha e descobre um novo mundo através da leitura. A partir de então, passa a frequentar a biblioteca, onde rapidamente lê toda a seção infantil, passando mais tarde para os grandes clássicos. Porém, isso só lhe traz problemas em casa, pois seus pais e seu irmão passam a acha-la uma sabichona e a trata-la diferente do resto da família. Quando entra na escola, seus problemas aumentam: a diretora desconfia da inteligência de um menina tão jovem, implicando com ela. Cercada pela tirania e mediocridade adulta, Matilda tem que contar com sua imaginação – e algumas amizades preciosas – para buscar sua felicidade.

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O livro do escritor inglês Roald Dahl, que foi adaptado para o cinema em 1996, destaca não apenas a inteligência das crianças, mas também sua resiliência, mostrando como os pequenos conseguem superar sentimentos de abandono e rejeição. Apesar de às vezes o tom parecer pesado, e de Dahl não ter medo de colocar no texto questões provocadoras, o livro tem bom-humor e leveza, e é delicioso de ler. Dahl  também escreveu “A Fantástica Fábrica de Chocolate”, outra obra imperdível.

FICHA

Título: Matilda
Autora: Roald Dahl

Editora: Martins Fontes

Faixa etária indicada: +10 anos

Amamos listas: 10 escritoras infantis brasileiras incríveis e suas obras fantásticas

O Brasil é solo fértil para escritoras talentosas e seus livros que vão encantar os pequenos

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10. Mary França

Ao lado de seu marido Eliardo, Mary  encontrou a combinação perfeita: ela escreve e ele ilustra. Juntos, já publicaram mais de 300 títulos, e já ganharam vários prêmios nacionais e internacionais. A obra do casal ajuda na alfabetização dos pequenos leitores, e é muito difícil encontrar algum que nunca tenha lido um livro da coleção Pingo ou Gato e Rato. Com uma sonoridade e simplicidade cativantes, livros como “Que Perigo!”, “Surpresas”, “Dia e Noite” e “A Galinha Choca” têm espaço garantido nas prateleiras de qualquer biblioteca infantil.

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9. Lygia Bojunga

Lygia Bojunga é uma das escritas infanto-juvenis mais consagradas do país, chegando a ser considerada como sucessora de Monteiro Lobato. Ela se destaca por tratar questões sociais e temas diversos – e até mesmo controversos – com lirismo e humor, respeitando o espaço e a identidade das crianças. O valor da sua obra é tanto que foi a primeira autora fora do eixo Estados Unidos – Europa a receber o Prêmio Hans Christian Anderson, o mais importante prêmio literário da literatura infanto-juvenil. Além desse prêmio, conquistou também os prêmios Jabuti e Memorial Astrid Lindgren. Suas obras foram traduzidas para mais de 12 idiomas, e entre elas destacam-se Angélica” (1975), “A Bolsa Amarela” (1976), “A Casa da Madrinha” (1978) e “O Sofá Estampado” (1980).

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8. Sylvia Orthof

Sylvia Orthof foi uma escritora infantil muito influente – e muito produtiva também. Publicou cerca de 120 títulos para crianças e jovens, entre contos, peças teatrais e poesias. Por suas obras, recebeu diversos prêmios, tendo 13 livros premiados com o selo Altamente Recomendável para Crianças pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil e um Jabuti pelos livros “A Vaca mimosa” e “A Mosca Zenilda”, em 1977. Suas histórias, apesar de clássicas, continuam atuais, encantando crianças e adultos. 

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7. Maria Clara Machado

Essa escritora mineira ficou famosa pelas diversas peças que escreveu, sendo considerada a maior autora de teatro infantil do Brasil. Escreveu mais de 25 peças, entre elas a “Pluft, o fantasminha”, “A Bruxinha que Era Boa” e “O Cavalinho Azul”. Com um estilo bem-humorado e sucinto, consegue falar diretamente às crianças  - talvez more aí o segredo de seu sucesso. Também dirigiu várias peças e até mesmo ganhou adaptação para o cinema.

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6. Mariana Massarani

Um dos maiores talentos nacionais da atualidade, Mariana Massarani conquistou o Jabuti em 1997 e 2003 na categoria melhor ilustração de livro infantil e juvenil, e ficou em segundo lugar no prêmio do ano passado na categoria melhor livro infantil. Já ilustrou mais de 150 livros de autores diferentes, até que resolveu contar suas próprias histórias – e se saiu muito bem. Entre suas obras mais conhecidas, estão títulos como “Victor e o Jacaré”, “Aula de Surfe”, “Quando Pedro Tinha Nove Anos” e  “Se Eu Fosse... Um bicho, uma planta ou até um objeto, minha vida seria muito diferente”.

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5. Ângela Lago

Essa escritora e ilustradora mineira sabe combinar como ninguém textos poéticos e desenhos. Tanto que recebeu diversos prêmios Jabuti e da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), além de outros internacionais. Sua obra “Cena de Rua” foi incluído em uma coletânea da Abrams Press, de Nova York, selecionado entre os quinze melhores livros de imagens do mundo. Entre outras obras famosas da autora estão “A Festa no Céu”, “Sete Histórias para Sacudir o Esqueleto” e “Um Livro de Horas”. 

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4. Cecília Meireles

Cecília Meireles é uma das mais emblemáticas escritoras e poetisas brasileiras, tanto de obras adultas quando infanto-juvenis. Ele começou sua carreira literária cedo, tendo publicado seu primeiro livro com apenas 18 anos, e logo se tornou a primeira voz feminina de grande expressão na literatura nacional. Com mais de 50 obras publicadas, recebeu diversos prêmio, como o Machado de Assis (1965), Sócia honorária do Real Gabinete Português de Leitura e Sócia honorária do Instituto Vasco da Gama. Além disso fundou a primeira biblioteca infantil do Rio de Janeiro, em 1934. Seu estilo é marcado musicalidade de seus versos e leveza lúdica. Entre seus títulos infantis mais consagrados, estão “Ou Isto ou Aquilo”, “Os Pescadores e suas Filhas”, “O Menino Azul” e uma série de poemas.

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3. Ruth Rocha

Ruth Rocha é uma das mais queridas escritoras infanto-juvenis brasileira. Em suas mais de quatro décadas de carreira, publicou mais de 140  títulos e sua obra já foi traduzida para vinte e cinco idiomas. Além disso, conta com uma extensa lista de prêmios, incluindo oito Jabutis, o prêmio de Cultura da Fundação Conrad Wessel e uma Comenda da Ordem do Mérito Cultural. Defensora dos direitos das crianças, escreveu em parceria com Otávio Roth a “Declaração Universal dos Direitos Humanos Para Crianças” (1988), lançado na sede da Organização das Nações Unidas em Nova Iorque. Essa paulista possui em seu portfólio obras mais do que consagradas na literatura infantil, como “Marcelo, Marmelo, Martelo”, “O reizinho Mandão”, “Nicolau Tinha uma Ideia” e “Dois idiotas sentados cada qual no seu barril”.

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2. Ana Maria Machado

O segundo lugar fica com Ana Maria Machado, que ocupa a cadeira numero 1 da Academia Brasileira de Letras, que presidiu de 2011 a 2013. O lugar é mais que merecido, como mostram os números: são mais de 40 anos escrevendo, mais de cem livros publicados, e mais de vinte milhões de exemplares vendidos (publicados em vinte idiomas e 26 países). Os prêmios também são muitos: entre eles, três Jabutis; o Hans Christian Andersen, internacional, pelo conjunto de sua obra infantil (2000); e o Ibero-americano SM de Literatura Infanto-juvenil (2012). Essa carioca é uma das mais prestigiadas escritoras brasileiras, e entre suas obras mais conhecidas estão verdadeiros clássicos, como “Alguns Medos e Seus Segredos”, “Menina Bonita do Laço de Fita”, “O Gato do Mato e o Cachorro do Morro” e “Bem do Seu Tamanho”.

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1. Eva Furnari

São vários os motivos porque Eva Furnari ocupa o primeiro lugar dessa lista. Um, porque ela foi a vencedora da última edição do prêmio Jabuti na categoria melhor livro infantil com sua obra “Drufs”. Dois, porque esse foi o oitavo Jabuti que a autora conquistou. Três, porque escreveu mais de 60 livros infanto-juvenis em seus 30 anos de carreira, que foram publicados no Brasil e em diversos países da América Latina e da Europa. Quatro, porque é uma das mais criativas e versáteis escritoras infantis da atualidade. Cinco, porque Eva Furnari é Eva Furnari! Dona de um estilo único e cativante, essa escritora é leitura indispensável para os pequenos. Além de escrever, Eva também ilustra seus próprios livros, dando vida a personagens que marcaram a infância de muita gente, como a Bruxinha e Felpo Filva. Entre seus livros mais conhecidos estão “A Bruxinha Atrapalhada”, “Felpo Filva”, “Amarilis”, “O Segredo do Violinista” e “Assim Assado”.